Com operação ativa nacionalmente desde 2013, a School of Rock, rede americana de escolas de música em crescimento no Brasil, deparou-se com um desafio no primeiro semestre de 2020: inspirar pais, alunos e professores em um novo modelo de aulas totalmente virtuais. Apesar de a pandemia de COVID-19 ter atingido a rede em seus três pilares principais (a socialização, integração e experiência musical), o cenário pessimista foi o catalisador para a criação de programas que inovaram e enriqueceram o portfólio da marca.
A ação foi rápida: foram criados novos programas como lives interativas com artistas e gravações de videoclipes que mostravam alunos de todo o Brasil tocando juntos os clássicos do rock ’n’ roll, cada um na segurança de suas casas. Em apenas duas semanas do mês de março, a rede já havia capacitado mais de 400 professores para que ministrassem suas aulas pela plataforma Zoom e substituiu os ensaios que os alunos realizavam em bandas por atividades de composição e gravação a distância. “Nós ensinamos a produzirem e a gravarem a si mesmos. O instrutor faz a edição de áudio e vídeo e os alunos assistem juntos. É a maneira que encontramos para manter todos motivados “, explica Paulo Portela, CEO da School of Rock Brasil.
Todas essas ações geraram repercussões positivas e foram destaque no Programa de Internacionalização do Setor de Franquias realizado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O material lançado traz 20 redes de franquias brasileiras que inovaram sua operação no atendimento aos franqueados e clientes de maneira remota e segura, trazendo a School of Rock como um destaque no setor educacional.
Usando a música como ferramenta de desenvolvimento pessoal, a metodologia de ensino musical exclusiva da School of Rock é baseada na prática, performance e experiência. A cada seis meses, os alunos performam com suas bandas em um show. Atualmente, fora as gravações e aulas extras, os alunos da School of Rock ainda contam com palestras on-line, cursos temáticos, desafios on-line, material didático próprio e um aplicativo exclusivo da rede para complementar os estudos.
Dos 3.200 clientes no país, 70% aderiram às aulas no modelo remoto. Outros 19% pausaram suas mensalidades para voltarem às aulas após a pandemia e apenas 11% cancelaram sua matrícula. A marca ainda assinou uma nova franquia em Porto Alegre durante a quarentena. “Quando voltarmos ao novo normalmente, teremos um portfólio muito mais robusto, e tudo o que criamos permanecerá “, conclui Paulo em entrevista.