Olá Rockers!
Nesta edição tenho aqui com algumas novidades de bandas nacionais pra vocês!
Edu Falaschi , ex-vocalista do Angra, lançou em 18/5 seu novo álbum solo “Vera Cruz”. No melhor estilo metal melódico, os guitarristas Roberto Barros e Diogo Mafra disparam riffs rápidos e solos com milhares de notas, sobre a metralhadora rítmica da bateria de Aquiles Priester e Raphael Dafras no baixo. Completa o grupo Fábio Laguna nos teclados.
“Sea of Uncertainties” lembra muito Dream Theater na construção das passagens melódicas, mudanças dinâmicas e até entonação da voz.
As vozes recebem bastante destaque, com muitos backing vocals fazendo contracantos em apoio ao vocal principal. Várias harmonias do disco remetem a algo de épico, medieval em alguns momentos (ouça “Skies in your Eyes”) e aventureiro. Vale escutar o disco todo e prestar atenção no clima.
Também preciso ser franco que é quase impossível desvincular o Edú de sua antiga banda Angra. Em faixas como “Crosses” e “Fire with Fire” , se você fechar os olhos pode imaginar o Angra com André Matos tocando essas faixas.
“Face of The Storm” tem a participação de Max Cavalera trazendo o vocal tenso e gutural e “Rainha do Luar” conta com Elba Ramalho com sua voz macia e sotaque gostoso.
Este já é um pouco mais antigo, lançado no ano passado, mas somente agora chegou a meus ouvidos: o trabalho “Só” da banda Estranhos Românticos.
“Mergulho no Saara” – traz bateria marcada com levada dançante, guitarras e teclados/synths com estética psicodélica e letras pop. Representa bem a mistura que a banda carioca entrega.
O ponto alto em minha opinião é a faixa “Só”, que traz guitarras com bastante chorus / delay e letra reflexiva com um clima São Paulo nos anos 70.
“Lobo Mau” e “1988” lembram algo do Cachorro Grande, naquele clima de guitarras magras e vocal desleixado.
Em “Tranquilo” o arranjo fica enriquecido pelas texturas diferentes camadas de guitarras – swings, com tremolos, e linhas com Overdrive.
Não tire do play antes de ouvir “Dançando no Escuro”. De preferência ouça dessa forma – dançando com as luzes apagadas.
Semana que vem tem mais!